Abotu me.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

carpe diem

Podemos controlar nossa mente? Acho que sim, ,mais tive a prova de que não também.
Por algum motivo idiota andei pensando sobre isso...
Well, depois de amanha começa as aulas, estou animada até. To com uma vontade louca de ler livros sobre a mente, semana passada comecei a ler ‘Mentes perigosas’ e to achando bastante interessante, o fato de que você pode estar bem perto de um psicopata me desperta certo interesse. Acho que até a parte que li, já me relacionei com algum psicopata, são pessoas tão mentirosas, frias, insensíveis e egocêntricas. Hum... Tava pensando também sobre como dominar a tua própria personalidade, sua própria vida, posso até estar enganada em certo ponto mais acho que quando você quer ser algo, e se realmente o deseja, não tem nada e ninguém que possa te impedir, pode até demorar tempo para conseguir o que deseja, mais se fazer um certo esforço você consegue, se você não quer ser um drogado e esculachado pela sociedade, você não vai ser mesmo, nada e ninguém tem o poder de dominar a tua mente, nem o que você deseja ser, querer, etc.
Esse papinho de que ‘ eu não queria ser assim’ é totalmente ridículo, po, a vida é sua, é feita de total escolha, ninguém além de você pode escolher algo que inclua você e a sua vida, então se você se torna algo que supostamente não queria ser, a culpa é toda sua, e não de seus amigos, ou seja, lá o que for. Digo-lhe isso de total experiência, a vida me deu várias escolhas, vários caminhos, nunca acertei todos, e sei disso, e sei que a culpa também foi minha não culpo ninguém além de mim. Hoje eu podia ser uma drogada, galinha e talvez nem estaria terminando o colegial. Em certo ponto da minha vida, tive que fazer escolhas, e ainda bem que tive a maturidade o suficiente para escolher o melhor, não fiz boas escolhas em tudo, não mesmo, ainda mudaria muita coisa na minha vida se pudesse.
Amigos? Tu acha que tem amigos? Eu sinceramente acredito que existam pessoas boas que possui o nobre sentimento de compaixão, amizade, amor, afeto, carinho... Mais são poucas e raras, e na minha vida não tenho boas pessoas, poucas mais as tenho.
Viver sem amigo é viver? Ninguém consegue viver totalmente sozinho, acho.
Depois de várias decepções amoras, e de amizades, resolvi ficar sozinha por algum tempo ( isso já faz mais de um ano) consegui ser feliz e sozinha. Eu era totalmente dependente de uma certa garota e alguns amigos e num belo dia, percebi que eles não eram mais tão bons assim, nem a garota e nem os amigos, percebi também que eles não eram dignos de tantos sentimentos puros e sinceros da minha parte, resolvi então que seguiria a minha vida sozinha, sem amigos e sem nada, apenas eu, meu caderno e um mp3.
E foi assim minha vida por algum tempo, música, escrever, ler, e só.
Perdi a total confiança em tudo, não queria mais ninguém perto de mim, nessa época alguns colegas de escola se aproximaram e perguntavam constantemente o que estava acontecendo, por que eu me isolava, porque não falava com ninguém e tudo mais, simplesmente dizia que não valia a pena, não tinha mais nada a dizer, e além de tudo eu fui muito feliz sozinha, me descobri, e foi muito bom.
O mais estranho e algo que a garota e quase ninguém conseguiu entender foi como consegui os tirar da minha vida do nada e com a maior frieza no coração. Esse foi um processo lento e demorado, mais dentro de mim, não explodiu do nada, eu falava o que tava errado, as pessoas só piorava, e quando via coisas horrendas em relação a amizade, quanta falsidade e traição entre amigos, e quanto eu me dava praquela garota?
E sabe o que recebia em troca? Um olhar falso, um abraço falso, um sentimento quase mendigado.
Bem, acho que posso controlar muitas coisas em mim.
E decidir muito bem o que quero, e o que vale a pena e por quanto tempo.

Um comentário:

  1. Que texto lindo, to orgulhosa *---*
    Éh, todos aprendemos com a vida, coisas boas e ruins.
    O melhor de tudo é que ninguém tem o poder de lhe dizer o que pensar e como agir... atém tem, mas cabe a você decidir se quer ou não.

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